A alegria das ruas

Paraty é o cenário perfeito para a expressão de diversas sensibilidades. Não por acaso, diveros artistas ocupam o centro histórico durante a Flip. Atores, estátuas vivas, músicos e poetas se espalham pelas ruas da cidade.

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Valter Gomes da Silva Jr, de 34, diz que desde pequeno era fã do grande cineasta Charlie Chaplin. Por sorte, encontramos com ele na frente da Central FlipZona exatamente quando estava representando “O vagabundo”. Ele contou para a nossa equipe um pouco sobre sua vida de artista. Disse que seu trabalho possui dois lados. O primeiro é a insegurança, pois a arte de rua não facilita uma situação financeira sólida. Outro lado, é o fato de ser extremamente importante estar sempre simpático ao público, desligando-se dos problemas pessoais. “Consigo encontrar uma boa parte dessa felicidade policiando emoções de todas as formas, sempre visando as cores e sabores da alma”, disse ele.

Valter disse que escolheu Chaplin porque ele trabalhava os sentimentos e emoções comuns do ser humano para provocar emoções, sem dizer uma palavra. “Poesia muda”.

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Conseguimos também entrevistar o Roger Nardotto, de 35, uma estátua viva. Flagramos o artista no momento em que ele ainda se preparava para seu show. “O artista de rua tem o prazer de mostrar o sentimento para as pessoas”, disse ele, enquanto comia uma coxinha.

Em 2005, ele teve a oportunidade de conhecer a Flip, passando a frequentá-la anualmente. Mora na cidade há nove meses, fruindo de sua beleza arquitetônica, suas lindas cachoeiras e cenários maravilhosos.

Paraty é o cenário perfeito para a expressão de diversas sensibilidades, como a desses dois artistas e de muitos outros que animam as ruas da cidade.

Luan Prado, de 12 anos
Pedro Alegria, 16

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