Jovem Repórter 2017: porque quem fica parado é poste!

Ninguém aqui estava pra brincadeiras! Foram 12 produções audiovisuais realizadas em apenas cinco dias. Durante o período da 15ª Flip, de 26 a 30 de julho de 2017, a equipe Jovem Repórter (JR), formada por 25 jovens paratienses, não descansou. As oficinas começavam às 9 da manhã e até às 8 da noite ainda tinha gente querendo sair pra documentar a noite ao redor da Praça da Matriz ou as festas embaladas pela lua que pipocavam pela região.

E, como brincadeiras fazem sempre parte do jogo, claro, a turma JR da Flip 2017 divertiu-se a valer nas oficinas que ocuparam a sede da FlipZona, no Centro Histórico, mas também as ruas de Paraty. Entre os destaques das produções realizadas pelos jovens, além da transcriação A Cartomante, baseada num conto de Lima Barreto, estão: o divertido curta Os Bruzundangas, feito a partir de entrevistas captadas nas ruas de Paraty; a entrevista exclusiva com dona Diva Guimarães, que emocionou o público Flip durante a mesa de Lázaro Ramos; e o bate-papo da jovem repórter Nathalia Moreira com a escritora portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida, autora de Esse Cabelo, a Tragicomédia de Um Cabelo Crespo que Cruza Fronteiras.

Clique aqui para ver as fotos da turma.

E confira abaixo as produções audiovisuais de 2017:

A Cartomante

Os Bruzundangas

Entrevista com o público da Flip

Entrevista com dona Diva Guimarães

Cortejo literário com a escritora Djaimilia P. de Almeida

Território Ler o Mundo, entrevista com os professores e poetas Prisca Agustoni e Edmilson Pereira

Cortejo Literário com Noemi Jaffe

Território Flip: todas as idades

Cortejo Literário com o escritor paratiense, Flávio de Araújo

Cortejo Literário com o escritor Ovídio Poli Jr.

Cortejo Literário com o escritor Julián Fuks

Mesa Aldeias, com a líder quilombola, Laura Maria dos Santos, e a líder guarani Ivanildes Kerexu da Silva

 

 

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Mulheres literárias

Por Leandro Leite Leocadio, Alice Alcântara, Jéssica Maximiano*

Quando falamos sobre literatura brasileira, alguns nomes de poetas surgem quase que instantaneamente na memória. Encontramos em nossos arquivos mentais nomes consagrados de nossa poesia, como Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana, Castro Alves e Vinicius de Morais. Porém, é curioso observar a predominância de nomes masculinos, como se a literatura fosse exclusivamente dos homens. Sabemos que isso não é verdade.

Por que esse apagamento? Sabemos que historicamente as mulheres ficaram à sombra dos homens e na literatura não foi diferente. Nem mesmo grandes nomes da historiografia brasileira retratam grandes autoras, embora as mulheres estivessem desde muito tempo produzindo literatura. Com o tempo, algumas escritoras foram conseguindo seu espaço e acabaram se consagrando, como Cora Coralina, Rachel de Queiroz, Cecília Meireles, Hilda Hilst. À margem da consagrada poesia brasileira, encontramos nomes como Francisca Júlia e Ana Cristina Cesar e muitas outras que talvez você nunca tenha ouvido falar.

A décima quarta Festa Literária Internacional de Paraty vem homenageando a poeta Ana Cristina Cesar, uma grande escritora brasileira. Além dela, houve apenas duas outras mulheres homenageadas pelo evento. Essa homenagem é importante, pois incentiva o público a ler e conhecer mais as autoras desse gênero nada frágil da literatura brasileira.

Seria a literatura feminina menos interessante do que a masculina? Bom, como resposta a essa pergunta, oferecemos alguns poemas de nossas injustiçadas poetas. Boa leitura!

FISIONOMIA

Fisionomia
não é mentira
é outra
a dor que dói
em mim
é um projeto
de passeio
em círculo
um malogro
do objeto
em foco
a intensidade
de luz
de tarde
no jardim
é outrart
outra a dor que dói

Ana Cristina Cesar

ÁRIAS PEQUENAS. PARA BANDOLIM

Antes que o mundo acabe, Túlio,
Deita-te e prova
Esse milagre do gosto
Que se fez na minha boca
Enquanto o mundo grita
Belicoso. E ao meu lado
Te fazes árabe, me faço israelita
E nos cobrimos de beijos
E de flores
Antes que o mundo se acabe
Antes que acabe em nós
Nosso desejo. 

Hilda Hilst

NOTURNO

Pesa o silêncio sobre a terra. Por extenso
Caminho, passo a passo, o cortejo funéreo
Se arrasta em direção ao negro cemitério…
À frente, um vulto agita a caçoula do incenso.
E o cortejo caminha. Os cantos do saltério
Ouvem-se. O morto vai numa rede suspenso;
Uma mulher enxuga as lágrimas ao lenço;
Chora no ar o rumor de misticismo aéreo.
Uma ave canta; o vento acorda. A ampla mortalha
Da noite se ilumina ao resplendor da lua…
Uma estrige soluça; a folhagem farfalha.
E enquanto paira no ar esse rumor das calmas
Noites, acima dele em silêncio, flutua
O lausperene mudo e súplice das almas.

Francisca Júlia

*cobertura feita pela Central FlipZona

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Histórias de arrepiar

*cobertura feita pela Central FlipZona

Quem nunca teve medo do bicho papão que atire a primeira pedra!

A mesa aconteceu no sábado, 2/7, às 10h30, no auditório da Casa da Cultura, mediada pelos escritores Leandro Leite Leocadio, Alexandre de Castro Gomes e Ernani Ssó, abordando como tema contos infantis de terror.

Aliás, durante o bate-papo, Alexandre esclareceu a diferença entre terror e horror. O terror cria expectativa e suspense. Já o horror deixa o leitor com cara de azedo. Dá nojo ou repulsa. Foram expostos também os desafios de escrever para o público infantil. De uma maneira descontraída, os autores mostraram aos presentes que o livro destinado às crianças deve ter a mesma qualidade dos destinados aos adultos.

Quando começou a criar histórias de terror para a garotada, Ernani Ssó se inspirou em algo que marcou sua infância: o medo de bruxas. Já Alexandre usou a mistura do folclore brasileiro e os contos que contava a seus filhos. Mas também o influenciou as narrativas que seus filhos contavam para ele.

O mercado editorial também foi um dos assuntos abordados. Para levantar tal questão o mediador Leocadio cunhou um termo ao vivo e a cores: “pedagocentrismo”, representando a falta de liberdade literária do autor brasileiro, que hoje se vê obrigado a escrever um livro que possa ser resumido em uma frase moral, para o uso didático, sem alguns elementos de natureza polêmica, como a religião, a discussão sobre gêneros e sexualidade etc. Sobre isso, Ernani argumentou que, em sua opinião, se o livro pode ser resumido em uma só frase, não é um bom livro. Os componentes da mesa concordaram que a Literatura é arte e não tem função pedagógica, obrigação essa dos livros didáticos e paradidáticos. No final das contas, segundo Alexandre, para escrever um livro infantil é preciso, antes de mais nada, escrever para a sua própria criança interior.

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Sombras de Caco Barcellos

As aventuras e desventuras da nossa equipe seguindo o criador do Profissão Repórter

Por Leandro Leite Leocadio, Gisele Pacheco e Nathália Moreira*

Numa inocente manhã de Flip, caminhávamos para a cobertura de mais uma oficina da FlipZona sem imaginar o que estava por vir. O workshop, que aconteceu na última quinta-feira, dia 30, às 9h30, no Parque Hotel Perequê, contou com a presença da editora Janaina Pirola e dos repórteres Caco Barcellos, Caio Cavechini e Estevan Muniz. A equipe falou um pouco sobre os bastidores do programa Profissão Repórter, suas experiências e deu algumas dicas e ideias para a galera.

Ao final do evento, nossos atrevidos jornalistas pediram a permissão da turma do Profissão Repórter para segui-los por 24 horas, começando naquele momento. E o pior aconteceu: eles aceitaram! Sentimos na nossa própria pele as agruras e tormentas da profissão. Perseguimos nossas vítimas por todas as pedras do centro histórico, acompanhando as mesas, entrevistas e demais lugares pelos quais passavam. Verdadeiros stalkers!

Uma das paradas foi na Tenda dos Autores, onde Caco Barcellos compôs a mesa “Os olhos da rua” com o jornalista britânico Misha Glenny. O bate-papo foi muito enriquecedor. Caco, com quem já temos essa intimidade, argumentou que os trabalhadores de baixa renda conhecem muito mais a realidade do que os mais afortunados. E, deste ponto, inevitavelmente, o assunto descambou para as drogas. Misha, que já morou na favela da Rocinha, defendeu a tese de que quem proíbe as drogas é a favor do tráfico.

Na sexta, nossa vida de stalkers acabou. Nossos pés agradeceram. Nossos cabelos exigiam pentes. Nossos sonhos pediam trégua. Nossos corpos, uma cama. Mas logo voltamos ao trabalho, que sonho de repórter não pode esperar!

Só hoje, sábado de sol, conseguimos alugar um caminhão pra levar a galera pra comer feijão e escrever este texto. E quem aparece aqui, nesta central, neste exato momento: ponto de interrogação. Tcharan! A equipe do Profissão Repórter! Que nos concedeu uma entrevista exclusiva e trocou uma ideia com a nação FlipZona.

*cobertura feita pela Central FlipZona

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CineZona encerra as atividades da Central FlipZona 2016

video3Trecho de um dos curtas produzidos

O CineZona, a exibição dos curtas produzidos pela Central FlipZona durante os dias de cobertura da Flip, encerrou neste domingo as atividades de 2016. Neste ano, a Central contou com uma equipe de trinta jovens paritienses, entre 12 e 18 anos, que trabalharam para a realização de doze pautas audiovisuais. Feminismo e a importância da mulher na literatura estiveram no eixo central dos vídeos.

Sob coordenação de Pauline Batista e Matheus Costa, os jovens fizeram entrevistas, pensaram em trilha sonora e trabalharam em uma edição afinada dos filmes. A equipe também produziu um material sobre o programa Profissão Repórter, da Globo, ao acompanhar o jornalista Caco Barcellos por um dia na Flip. Literatura independente e a história da Flipinha, programação voltada às crianças, também foram temas de curtas.

O evento também contou com a exibição de outros filmes produzidos por coletivos da cidade, como “A procura”, produzido em Paraty Mirim com o apoio do programa de pedagogia global “Imagens em movimento”.

Todo o conteúdo produzido pela Central FlipZona nos dias de Flip será publicado, nos próximos dias, nos seguintes canais:
flipzona.wordpress.com/
instagram.com/flipzona
www.youtube.com/FlipZona
Snapchat: tvzona007

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Seu software está desatualizado. Leia este artigo. (recomendado)

Por Leandro Leite Leocadio, Thalía Oliveira, Nathália Moreira*

Para atingir um bom trend ou bastante regram, dá um google trends, vai no visualhunt, faz um canva, um pouquinho de picmonkey e, pronto, aí é só subir. Além disso, marcar um hootsuite ou dar um tweetdeck pode ajudar. Posta um snap e vai na hashtag. Pra bombar mesmo, faz um crowdfunding no kikante ou no catarse. Depois é só dar um google alerts e um pagerank e torcer!

Se você não entendeu nada do que foi dito até agora, atualize seu software. E foi esse o objetivo da oficina MÍDIAS SOCIAIS, ministrada pelos muito-gente-como-a-gente Carlos Alberto Ferreira e Daniela Pereira na quarta-feira, às 15h, no auditório da Casa da Cultura. O evento foi promovido para o público jovem, que participou ativamente.

Logo de início, Carlos e Daniela mostraram toda a sua simpatia ao desconstruir o formato original de palestra para uma roda de conversa. Naquela tarde, mesmo os jovens mais atualizados descobriram redes sociais e ferramentas que ainda não conheciam. O bate-papo foi tão íntimo, que até segredos foram revelados. Quando o Snapchat foi citado, um jovem não se conteve e brincou: “MANDA NUDES!”

Nós da Central FlipZona vamos quebrar o galho da galera e liberar algumas das dicas sensacionais dadas durante o workshop. Bota a cara no sol, mona! Dorme com um barulho desses:

  1. Use no máximo até 3 hashtags por postagem. Acima disso é micão. #vamosparardepagarmicão #vaicomcalma #queissomana
  2. Para ser famosinho na web, é legal fazer no mínimo duas postagens de manhã, duas à tarde e duas à noite.
  3. Não use “kkkkk”, “rsrsrsrs” ou “shusahsuhlsfkufa”. Suas emoções devem transparecer em suas imagens e textos.

Se você #amouessasdicas e está se lamentando por não ter participado dessa oficina, fique ligado! Haverá outra oportunidade neste domingo, às 14h30, no auditório da Casa da Cultura: Escrita e empoderamento para meninas, com os palestrantes Laura Folgueira e Martha Lopes.

*cobertura feita pela Central FlipZona

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FlipZona traz discussão sobre a literatura fora do eixo Rio-São Paulo

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Diego Moraes, Márcio du Coqueiral e Jéssica Oliveira conversam na mesa “Romance Periférico” (foto de André Conti)

A mesa “Romance Periférico” encerrou o Ciclo Páginas Anônimas na tarde desta sexta, na Casa da Cultura Câmara Torres. Mediada pelo escritor Marçal Aquino, a conversa uniu três jovens para discutir como é escrever fora dos grandes centros.  Diego Moraes (Manaus), Márcio du Coqueiral (Aracaju) e Jéssica Oliveira (Nova Iguaçu – RJ) constroem suas obras em um novo cenário editorial, que permite publicações independentes e conta com a internet como ferramenta de divulgação.

Ainda no início da conversa, Marçal Aquino questionou os escritores sobre o lugar da verdade em seus textos. Márcio contou como usa a própria vida e a observação do espaço ao seu redor para escrever.  O autor gosta de tirar as pessoas de suas zonas de conforto e retratar a violência. Em quase oposição,  Diego disse que não há nenhuma verdade no que escreve, pois sua diversão está justamente em mentir para o leitor: “Literatura é uma mentira com asas.  Eu escrevo sobre algo que vai me fazer sentir bem, mesmo que não tenha acontecido.” Já Jéssica capta tudo que escuta ao redor e gosta de impor uma voz ao seu texto.

Seguindo a discussão, os autores falaram sobre como se identificam com suas cidades na hora de escrever. Jéssica é apaixonada por Nova Iguaçu. “Esse é o Rio de Janeiro que eu escolhi escrever”. A autora recomendou que todos fossem ao local para ver as histórias que surgem de lá. Já Diego disse se identificar mais com São Paulo do que com Manaus, a cidade onde nasceu e mora até hoje. Encerrando, Márcio falou sobre como ama Sergipe e Aracaju e que, mesmo se não fosse nascido lá, iria querer escrever sobre o local. Para ele, a literatura não tem que ter RG, mas ao mesmo tempo é preciso enxergar o valor dos territórios ao redor.

O Ciclo Páginas Anônimas contou com curadoria compartilhada entre a Flip e a Globo.

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Parte da programação da FlipZona, Ciclo Páginas Anônimas tem mesas sobre poesia e crônica

13534444_1032594320158292_1046602810_nA mesa “O universo ao meu redor” trouxe jovens cronistas à FlipZona (foto de FlipZona)

A abertura do Ciclo Páginas Anônimas, parte da programação da FlipZona, reuniu três novos poetas brasileiros que marcam presença em saraus, redes sociais e publicações independentes, na mesa “Novos donos da poesia”, realizada na Casa da Cultura Câmara Torres.

Mel Duarte (São Paulo), Allan Jonnes (Aracaju) e Flávio Araújo (Paraty) foram mediados pela jornalista Bianca Ramoneda, que os apresentou: “É uma poesia nova e que se renova. É uma poesia que se multiplica e que está viva. É uma poesia que se publica com palavras ao vento.”

Os poetas ressaltaram a importância da oralidade em seus poemas. Mel Duarte comentou como foi sua primeira vez em um Sarau: “Percebi que existiam outras pessoas que me entendiam, que falavam a mesma língua e tinham as mesmas inquietações.” Já Flávio Araújo contou sobre como as histórias do pai pescador contribuíram para sua formação poética.

Allan Jonnes questionou sobre a importância da poesia em transformar o olhar: “O mundo vem com um excesso de informação e é preciso digerir. Fazer poesia é fazer esse exercício repetidas vezes, até que o resultado seja um novo olhar sobre as coisas comuns”, conta.

“O universo ao meu redor”

A segunda mesa do dia, “O universo ao meu redor”, aconteceu no início da tarde, também na Casa da Cultura Câmara Torres, e uniu quatro jovens cronistas. Rodrigo Fonseca mediou a conversa com Cesar Gouveia da Silva (São Paulo), Gabriela Marsico (Paraty), Edu Carvalho (Rio de Janeiro) e Kammal João (Rio de Janeiro). Juntos, eles falaram sobre a importância do espaço urbano para as trocas culturais.

Edu Carvalho, jornalista comunitário da Rocinha, comentou a importância de escrever com empatia sobre o local onde vive. “Com a crônica, não há barreiras. Se houver alguma, a gente derruba.” Já Kammal João, que trabalha com ilustração e texto, revelou que é inspirado pelo Rio de Janeiro, onde convivem natureza e caos urbano. Para Gabriela Marisco, a riqueza da cidade está no fato dela concentrar pessoas heterogêneas dentro de um mesmo espaço de convivência, permitindo trocas. Cesar Gouveia completou: “Sem os encontros que acontecem nas cidades, nós não criaríamos o que estamos criando.”

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FlipZona recebe oficina de audiovisual com equipe do Profissão Repórter

WhatsApp-Image-20160630Oficina de audiovisual da FlipZona conta com a presença da equipe do Profissão Repórter (foto de Pauline Batista)

Hoje, as atividades da FlipZona começaram cedo e com muita animação. A sala do Parque Hotel Perequê estava cheia: eram quarenta jovens paratienses de 12 a 18 anos prontos para receber a equipe do Profissão Repórter. A oficina de audiovisual contou com a presença de Caco Barcellos, Caio Cavechini, Estevan Muniz e Janaína Pirola, que mostraram um panorama dos 10 anos do programa. “Normalmente, com o nosso programa, a gente invade a casa de vocês. Hoje é a vez de vocês invadirem a nossa praia”, comentou Caco no início da atividade.

Janaína falou sobre como cobrir os bastidores da reportagem é uma forma de evitar o texto. Ao optar por contar o processo de produção, é possível mostrar, com imagens, as emoções de cada um envolvido sem que isso precise ser falado. Já Caio e Estevan destacaram o processo de escolha de uma pauta. Para Caio, o repórter tem o compromisso de imaginar como um assunto pode gerar situações. Estevan completou dizendo que ao encontrar um tema,  o foco deve ficar nele.  Depois disso, a equipe inteira discutiu pautas diretamente com os jovens presentes para inspirá-los a produzir suas próprias reportagens.

Nathália Moreira, da Central FlipZona, disse: “Adorei a forma como eles trataram a gente. Foi uma interação bem íntima.” Já Gabriel Costa aprovou a ideia de não fazer jornalismo sensacionalista: “É legal fazer isso de procurar histórias reais ao invés de forçar as coisas.”

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Oficina de mídias sociais abre a programação da FlipZona 2016

WhatsApp-Image-20160629A Central FlipZona participou hoje da oficina de mídias sociais (foto de Central FlipZona)

Você já parou para pensar em como as redes sociais se tornaram parte dos nossos dias? Aqui no Brasil, são mais de 95 milhões de brasileiros com acesso à internet, que geram mais de 100 milhões de perfis no Facebook, 40 milhões no Twitter e 29 milhões no Instagram. Nesses meios, todos são possíveis criadores de conteúdo e, ao mesmo tempo, podem consumir e conversar sobre seus assuntos e perfis favoritos.

Esse foi apenas o início da conversa de Carlos Alberto Ferreira, executivo de mídias sociais da Globo, e Daniela Pereira, gerente de relações com o telespectador, com os trinta jovens que participam da Central FlipZona, redação jornalística gerida por alunos e monitores paratientes. A oficina de mídias sociais faz parte de uma programação oferecida em parceria com a emissora.

Durante a atividade, Carlos Alberto contou sobre como a Globo está usando as mídias sociais para aproximar o público e transcender a experiência televisiva. Em uma internet cheia de fotos de bichinhos e bebês, além de muitas notícias simultâneas, os palestrantes mostraram como é desafiador fazer um conteúdo relevante. A dica final de Carlos e Daniela foi: para fazer uma boa comunicação digital é preciso gostar de gente.

Os jovens da Central sabem bem. Agora, tudo isso será colocado em prática: focada em produção audiovisual, a cobertura da Flip pela FlipZona vem aí.

Acompanhe pelos canais:
http://instagram.com/flipzona
https://www.youtube.com/FlipZona
Snapchat: tvzona007

 

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A Central FlipZona 2016 começa amanhã!

030_Encerramento FlipZona-6CineZona 2015, encerramento das atividades da FlipZona (foto de Iberê Pérrisé)

A Central FlipZona, redação jornalística formada pelos jovens de Paraty, começa amanhã, 28 de junho, no prédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na Praça da Matriz, das 10h às 17h.

Com foco na produção de conteúdo audiovisual, a Central conta com a coordenação de Pauline Batista e Matheus Costa. Oficinas, atividades práticas e uma exposição dos curtas produzidos, o CineZona, fazem parte da programação deste ano (conheça aqui o planejamento completo).

Em 2016, participam da Central FlipZona:

Alice C. Alcântara
Anne Caroline Nascimento
Carlos Eduardo Oliveira
Duara Alcântara de Oliveira
Emanuele B.M. Sioni
Franciele Rodrigues
Hudson Carvalho de Lima
Ingrid Barreto Germiniani
Isabella Valverde
Jessica Souza Maximiano
Jhene do Nascimento
Júlia Ratzke
Lara Neves da Gama
Leandro Brasil
Lucas Oliveira da Silva
Lunara Nascimento Rosa
Luy Firmino da Cruz
Maria Antônia Nascimento
Maria Eduarda Pádua
Marina De Valécio
Matheus de Miranda Durço
Mayara Vieira Corrêa
Morena Vieira
Natália Moreira do Nascimento
Neusa Santana de Oliveira
Pedro Alegria
Pedro Henrique Santos
Sofia Alvarenga
Thalía Oliveira
Vitória Veloso
Yanca Matos de Oliveira

Acompanhe a cobertura!

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Ciclo Páginas Anônimas traz novos nomes da literatura brasileira à Paraty

010_Encerramento FlipZona-2Mesas da FlipZona 2015 (foto de Iberê Périssé)

Importante núcleo da programação da FlipZona 2016, o ciclo Páginas Anônimas tem curadoria compartilhada entre a Flip e a Globo. Em três mesas mediadas por grandes nomes da literatura e do jornalismo, estão presentes autores que levam diversas regiões do Brasil para o debate das letras. Os dez convidados – poetas, cronistas e romancistas – se desvencilharam dos obstáculos da vida literária, assumiram seu lugar de fala e deram força às áreas de onde vêm.

As mesas acontecem na Casa da Cultura Câmara Torres (R. Dona Geralda, 177 – Centro Histórico), quinta (30 de junho) e sexta (1 de julho). O evento é gratuito e as senhas devem ser retiradas com uma hora de antecedência no local do evento.

Confira a programação completa do ciclo Páginas Anônimas:

Novos donos da poesia
A nova poesia brasileira rompe com as convenções do debate literário e se multiplica em saraus, na internet e nas ruas do Brasil. Três poetas e agitadores culturais mostram nesta mesa que na Flip de Ana Cristina Cesar o espírito da poesia marginal ganha novo fôlego. Marcam presença os poetas Allan Jonnes (Aracaju), Mel Duarte (São Paulo) e Flávio Araújo (Paraty). Mediação de Bianca Ramoneda.
Quinta, 30 de junho, das 12h às 13h

O universo ao meu redor
A crônica é uma conversa de igual para igual entre escritor e leitor – e talvez por isso seja tão poderosa para retratar a vida nas cidades brasileiras. Os jornalistas e cronistas reunidos nesta mesa questionam os clichês e trazem novos olhares sobre os lugares onde vivem. Fazem parte do encontro os jornalistas Cesar Gouveia da Silva (São Paulo) e Gabriela Marsico (Paraty), o jornalista comunitário Edu Carvalho (Rio de Janeiro), além do escritor e ilustrador Kammal João (Rio de Janeiro). Mediação de Rodrigo Fonseca.
Quinta, 30 de junho, das 14h30 às 15h30

Romance periférico
As regiões distantes dos grandes centros deixaram de ser mero cenário de romances para se tornar protagonista das próprias narrativas. Um craque do romance brasileiro conversa com três promessas de nossa ficção, vindas de onde menos se aposta na literatura. Participam da mesa os romancistas Diego Moraes (Manaus) e Márcio du Coqueiral (Aracaju) com a escritora Jéssica Oliveira (Nova Iguaçu – RJ). Mediação de Marçal Aquino.
Sexta, 1 de julho, das 12h às 13h

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A Central FlipZona 2016 vem aí

FlipZona_1Central FlipZona de 2015 (foto de Iberê Périssé)

A Central FlipZona 2016 está chegando! Esta edição é focada na produção de conteúdos audiovisuais e acontece de 28 de junho a 3 de julho, das 10h às 17h, no prédio do IPHAN, no Centro Histórico. São 30 vagas, direcionadas aos jovens de Paraty e região, entre 14 e 18 anos.

Pauline Batista e Matheus Costa, dois profissionais que cresceram na FlipZona, aceitaram o desafio de tocar esta Central, que conta também com uma oficina de mídias sociais, dada por profissionais da Globo.

Vem também? As inscrições devem ser feitas até dia 24 de junho na Biblioteca Casa Azul (R João Aires Martins, 14, Ilha das Cobras – Paraty), de segunda à sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h. Menores de 18 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis.

Acompanhe o blog para mais informações!

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Estão abertas as inscrições para as oficinas da FlipZona 2016

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Encerramento da FlipZona 2015 (foto de Iberê Périssé)

Começam hoje as inscrições para as três oficinas desta edição! Ministradas por profissionais da Globo, entre eles a equipe do Profissão Repórter, e pelo coletivo #KDmulheres, as atividades gratuitas abordam temas como a utilização eficiente de mídias digitais, a produção de conteúdo audiovisual e o ato de escrever como forma de empoderamento feminino.

Podem se inscrever todos os jovens entre quatorze e dezoito anos, residentes em Paraty e região, com exceção à oficina do coletivo #KDmulheres, que se destina apenas às meninas. É possível participar de mais de uma atividade.

As inscrições devem ser feitas até dia 22 de junho na Biblioteca Casa Azul (R João Aires Martins, 14, Ilha das Cobras – Paraty), de segunda à sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h. Menores de 18 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis.

Fique ligado: a lista de selecionados e selecionadas será publicada aqui no blog.

Confira as informações completas de cada atividade

Mídias sociais
Voltada a jovens paratienses de quatorze a dezoito anos, a oficina apresenta estratégias de comunicação em ferramentas digitais e relata práticas eficientes para obter relevância nas redes. É ministrada pelo supervisor executivo de mídias sociais e pela gerente de relações com o telespectador da Globo.
Com quem: Carlos Alberto Ferreira e Daniela Pereira (Globo)
Onde: Casa da Cultura Câmara Torres (R. Dona Geralda, 177 – Centro Histórico)
Quando: Quarta, 29 de junho, das 15h às 17h

Audiovisual
Dedicada a grandes coberturas jornalísticas, a equipe do Profissão Repórter (Globo) reflete sobre os detalhes do trabalho audiovisual, que requer pautas e estratégias próprias, e conversa sobre os dilemas vividos na mesa de edição. A oficina é destinada a jovens paratienses de quatorze a dezoito anos.
Com quem: Caio Cavechini, Estevan Muniz e Janaina Pirola (Profissão Repórter)
Onde: Parque Hotel Perequê (Av. Otávio Gama, 390 – Caborê)
Quando: Quinta, 30 de junho, das 9h30 às 11h30

Escrita e empoderamento para meninas
Promover o empoderamento feminino por meio da escrita é o que norteia esta oficina do coletivo #KDmulheres. Meninas de Paraty e região, entre quatorze e dezoito anos, podem conhecer escritoras que desafiam um mundo ainda dominado por homens e experimentar elas próprias o ato de escrever como caminho para expressão e descoberta da identidade.
Com quem: Laura Folgueira e Martha Lopes (#KDmulheres)
Onde: Casa da Cultura Câmara Torres (R. Dona Geralda, 177 – Centro Histórico)
Quando: Domingo, 3 de julho, das 14h30 às 17h30

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Bem-vindos à FlipZona

006_Mesa FlipZona-3Mesa da FlipZona 2015 (foto de Iberê Périssé)

Está dada a largada para a edição 2016 – que reúne jovens escritores, empoderamento e plataformas digitais.

Neste ano, estarão na FlipZona nomes da nova geração literária brasileira, que vêm das cidades de Aracaju, Manaus, Nova Iguaçu (RJ), Rio de Janeiro e Paraty para ampliar o diálogo com o público no ciclo Páginas Anônimas. O exercício da crônica, a poesia e os olhares renovados sobre o gênero, o romance produzido além dos grandes centros urbanos são alguns dos temas que atravessam as três mesas do ciclo – parte da programação 2016.

Nesta edição, a Central FlipZona cede lugar a oficinas que aproximam os adolescentes da rotina jornalística durante os dias de Flip. Ministradas por profissionais da Globo, como a equipe do Profissão Repórter, e pelo coletivo #KDmulheres, as três oficinas voltadas aos jovens paratienses contam com atividades sobre a utilização eficiente de mídias digitais, a produção de conteúdo audiovisual e o ato de escrever como forma de empoderamento feminino.

Para mais detalhes e notícias da programação, confira aqui no blog ou no Facebook da FlipZona. Vamos a mais uma edição!

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Papus – Encontro de jovens (parceria Globo Educação)

Vídeos mostram projetos dos participantes do Papus em Paraty  (clique na foto)

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PAPUS – plataforma de diálogo e relacionamento com o público jovem – ações de incentivo à leitura e uma intensa participação nas atividades da FlipZona, braço jovem da festa literária. As relações entre juventude, território e cultura permearam todas as iniciativas.

— O Papus é um momento importante em que a Globo tem a chance de ampliar suas referências em relação aos jovens. É a oportunidade de nós escutarmos o que o jovem tem a dizer, em sua própria narrativa. Trazer o Papus para Paraty é especial pois trata-se de uma cidade que vivencia a literatura o ano inteiro, que sabe as portas que a leitura pode abrir —, avalia a diretora de Responsabilidade Social da Globo, Beatriz Azeredo.

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Preparatório para o ENEM 2015

Estão abertas as inscrições para o curso preparatório para o ENEM 2015. As vagas são limitadas, não perca tempo e faça sua inscrição na biblioteca Casa Azul.

Confira abaixo a grade do curso:

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Central FlipZona tem recorde de inscritos

A Central FlipZona bateu o recorde do número de participantes neste ano. Foram quase 70 jovens inscritos para participar da cobertura jornalística multimídia da Flip realizada pela central. As ações começaram com 60 estudantes, divididos nos turnos da manhã e tarde. Mas ao longo da semana outros garotos e garotas quiseram participar e a coordenação realizou as inscrições.

Quem esteve em Paraty deve ter visto nosso exército vermelho pelas ruas de Paraty, com o radar ligado para todos os detalhes da festa e da cidade. Na nossa redação, na Praça da Matriz, a equipe esteve a todo vapor durante todos os dias – mas sempre com um clima descontraído que já é típico dos flipzoneiros.

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A equipe produziu cerca de 60 posts, entre reportagens sobre a cidade e seus personagens, o movimento dos turistas, aspectos culturais de Paraty, entrevistas e a programação oficial da Flip. Não por acaso, o blog recebeu mais de 5 mil visualizações só nesta semana. Visitantes que prestigiaram o protagonismo dos jovens em toda a ação central.

Além disso, parte do grupo se dedicou à produção audiovisual e 13 vídeos inéditos e autorais saíram do forno da central Flipzona. Em breve eles estarão publicados aqui e no nosso canal no Youtube.

Pelo quarto ano seguido, a Central Flipzona teve a parceria do Estadão e o repórter Paulo Saldaña, do caderno Metrópole, participou de todo o trabalho, da pauta à publicação dos textos. A central ainda contou com a colaboração do escritor Leandro Leocádio e a equipe do Estúdio Tequila. A coordenação mais uma vez foi da Aline Resende.

As transmissões da Flip 2015 se encerram agora. Mas nosso trabalho por aqui continua!
Até breve 🙂

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O ator Wagner Moura veio conhecer nosso trabalho

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Os segredos da Rua do Fogo

Diversas árvores dão um charme especial a uma das ruas mais bonitas de Paraty, a Rua do Fogo. A antiga travessa ganhou esse nome por anteriormente ser um conhecido ponto de prostituição da cidade, contam na cidade.

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Com apenas um quarteirão, a via é daqueles cantinhos escondidos do centro que vale a pena a descoberta. “Muitas vezes, com a pressa, não percebemos o valor de uma rua, ou até de uma casa em nossa cidade. Mal sabemos que esses lugares carregam a história do Brasil e de Paraty”,  ressalta Mayara Vieira estudante de 15 anos.

A rua ainda preserva traços da arquitetura portuguesa e é um dos poucos locais que contam com residências no Centro Histórico. A antiga placa com o nome da rua está degradada por conta do tempo, mas a história do local permanece. A Rua do Fogo tem uma casa que nos chamou a atenção. Parece que a casa jamais foi reformada desde a época colonial, mas é simplesmente linda!  “É uma das ruas mais bonitas de Paraty”, afirma Victória, estudante de 15 Anos. Uma moradora conta que os antigos chamavam essa rua de Rua do Fogo por que as mulheres eram muito ‘foguetas’”, diz ela com um tom humorado.

Muitos turistas fazem questão de visitar a viela por causa dessa história. E também pela sua vista linda para a Igreja da Santa Rita. Não costuma ser fácil achar a travessa para iniciantes em Paraty. Mas basta perambular entre a Rua da Lapa e a igreja. Boa sorte.

Carlos Eduardo Oliveira, de 14 anos, Julia Ratzke, de 14

 

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Protagonismo juvenil em debate

A Casa da Cultura sediou ontem, dia 4, uma palestra com o escritor Binho Cultura, Adailton Medeiros , fundador da Casa de Artes de Anchieta, e o geógrafo e sociólogo Jailson Souza e Silva, sobre juventude, cultura e território. A mediação foi de Rafael Dragaud, escritor, roteirista e diretor artístico musical.

Jailson, Adailton e Binho Cultura trabalham como observadores de favela e realizam oficinas de formação de jovens pobres. Eles contaram suas experiências e conceitos.

O mediador faz uma provocação perguntando onde estão os maiores desafios na sociedade e qual ponto seria prioritário para que as coisas evoluam. Jailson disse que o desafio fundamental hoje é construir uma nova representação nas políticas públicas para os jovens, hoje são pensados apenas como objetos de projetos. “O certo seria pensar nos jovens como produtores”, diz ele.  Binho diz que o desafio fundamental para ele seria o problema de diálogo, os jovens, as crianças, são poucos escutados. “Em casa ou na escola quando existem eventos para a juventude eles não falam. Depois de produzir uma escuta qualitativa, nós vamos conseguir encontrar o caminho”, completou.

Jailson falou sobre o que ele entende como os três princípios fundamentais da convivência na cidade: os direitos (que envolve liberdade, direito ao corpo em relação ao aborto, direitos de viver como você quer); igualdade (que seria a disputa permanente de garantir a dignidade) e, por último, fraternidade. Segundo ele, esse é o princípio menos considerado e discutido, que é o sentimento de convivência na cidade. “Estamos começando a ter temor do outro”, disse Binho.

Ele ainda afirmou que os jovens precisam de referência, independente do território onde vivem. “Nós precisamos inspirar esses jovens e somente com o fazer é possível”, acrescenta. Adailton diz que não existe jovem carente, mas que existe jovem potente e que acredita nesse potencial.

Beatriz Oliveira, de 15, e Jadson Nilton, de 14

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